17 de ago. de 2010
Chefe do Tupinambás participa de encontro escotista no Kenya
Retornou à Erechim, após viagem ao Kenya, África, oportunidade em que participou do 13º World Scout Moot, o chefe Daniel Vacaro do 44º Grupo de Escoteiros Tupinambás. A Associação dos Escoteiros do Kenya é o maior movimento juvenil daquele país, com cerca de 300 mil escoteiros e 20 mil dirigentes escotistas.
O Moot é um encontro de jovens e adultos com idades entre 18 a 25 anos, com o objetivo de partilhar experiências e oferecer serviços às comunidades. Com intervalo de quatro anos, teve sua edição, anterior à África, em Hwalien, Tailandia, China.
Daniel partiu de Erechim no último dia 24 em direção a Joanesburg, onde foi encaminhado até o campo escoteiro de Rowallan para credenciamento, montagem barraca, jantar e pernoite. Uma noite, relata ele, com sons diferentes de aves locais, macacos e outros animais.
No local localizou a sua equipe de integração, momento em que montaram, juntamente com alguns Portugueses, um altar para missas que se realizariam diariamente.
Dia 27 se deslocam para a cidade de EMBU, onde passaram no Centro de Treinamento Escoteiro da cidade e se dirigiram ao campo preparar a chegada dos integrantes.
No dia 28 revisaram o campo, banheiros, rede de água, energia elétrica e outros itens. “Os cerca de três mil escoteiros de todo o mundo chegaram ao local, onde fiz amizade com os portugueses Miguel e Cristina e a Angolana Marilia que havia conhecido no Jamboree de 2007. Um mexicano (Luiz) já se aproximou pedindo um mate, o que me causou surpresa. Ele me explicou que trabalha com três gaúchos no México, um Jordaniano, o Ijbara e um Tunisiano, o Hanini. O banho era com água fria, e faz muito frio à noite, quase zero graus”, lembra ele.
No dia 29 realizaram um passeio pela cidade e nos locais que os jovens estão realizando trabalhos comunitários, “fiquei sentido de não poder estar com eles. Também fomos a uma escola e percebemos que muitas delas possuem grupos de escoteiros internamente só que sem uniformes, pois a população é muito pobre”.
No dia 30 resolveu ficar no campo, onde fez sua ronda e ficou assombrado com a sujeira no local. Ao questionar os brasileiros, foram enfáticos: “o povo local não o habito de limpeza e jogam lixo em qualquer lugar”.
No ultimo dia, 31 em Embu, saíram para passear novamente, onde conheceram uma fábrica de chá, a montanha KIRINIRI, plantação de café, cascata, um centro de treinamento e realizar compras. Na volta encontraram uma tribo local que apresentou uma dança típica local para os jovens, e um grupo de escoteiros.
Para ele, esta viagem é uma experiência única e extremamente gratificante, pois além de conhecer a realidade de um país como a África, onde teve a oportunidade de visitar a lápide do criador do Movimento Escoteiro Mundial, Baden Powell, que através de seu pedido tem seus restos mortais em solo africano, também traz na bagagem uma vasta experiência de vida e sobre o movimento escoteiro para poder repassar aos integrantes do Tupinambás e demais grupos da região Distrital.
Carlos Alberto da Silveira
Assessoria de Imprensa