A Tropa Sênior do Tupinambás realizou neste último sábado, 18, na chácara do Grupo, uma atividade com a função de identificar um problema ambiental que ocorre no local e formular hipóteses sobre a origem do problema e apresentar possíveis soluções. Também como parte da tarefa, cada Patrulha produziu um vídeo de aproximadamente três minutos, onde apresentaram reportagem com as imagens dos problemas encontrados.
De acordo com a Chefia do ramo Sênior, Esta atividade cumpre algumas etapas para a conquista da distintivo de Escoteiro da Pátria e serve como trabalho de campo para a produção de projetos relacionados ao objetivo de nº 7 das prioridades do milenio, definidas pela Organização das Nações Unidas, cujo tema é "garantir a sustentabilidade ambiental".
A Patrulha Everest tratou do problema do manejo do gado pertencentes às propriedades vizinhas, que acabam destruindo as mudas que são plantadas na tentativa de reconstruir a mata ciliar, contaminando a água e o ambiente com as fezes causando proliferação de mosquitos e moscas.
A K2 relatou o grave problema da falta da água no Alto Uruguai. O Rio Suzana passa as margens da chácara do Grupo e está praticamente seco, causando assim a mortalidade dos peixes, falta de água para os animais e abastecimento dos municípios vizinhos. Sendo elencadas como as principais causas, o desmatamento, o aquecimento global e o desperdício.
A Patrulha Karajás pesquisou sobre o problema da poluição por agrotóxicos do Rio Suzana, identificando como as principais causas a proximidade das lavouras do leito do rio inexistindo a mata ciliar, a falta de orientação e de cuidado por parte dos agricultores sobre a lavagem e o destino correto das embalagens de agrotóxicos, que muitas vezes são encontradas dentro do rio.
A Patrulha Olimpo tratou sobre o problema da dengue, embora a transmissão da dengue é mais freqüente em cidades, esta também pode ocorrer em áreas rurais. Também verificaram que o riacho nos fundos da chácara do Grupo está seco, ficando em alguns pontos isolados água empossada e lixo acumulado nas margens, criando um ambiente propício para a proliferação de mosquitos, inclusive o da dengue. Concluem o levantamento sugerindo que se estenda também uma campanha de prevenção da dengue no meio rural.
Carlos Alberto da Silveira
Assessoria de Imprensa
